Foto: Cortesia
Eternizar o amor pela cantora Marília Mendonça. Essa foi a ideia da alagoana Juliete Andrade, de 32 anos, que fez uma tatuagem para homenagear a cantora que morreu em um acidente de avião, na última sexta-feira (05).
A morte de Marília abalou o país inteiro. E para quem é fã, a dor de perder alguém como Marília foi um verdadeiro baque. Juliete contou ao Eufemea que na tarde da última sexta-feira, ela estava indo para a casa da sogra quando recebeu dois prints de amigas.
“Um dos prints falava que um avião similar ao de Marília tinha caído. O outro falava que ela tinha sido resgatada”, disse. Na primeira notícia, Juliete disse que ficou ‘gelada’, e que buscou informações rapidamente sobre como a cantora estava. “Foi quando minha sogra ligou a TV e no noticiário deu que todos morreram no acidente”.
A dor de perder a cantora foi grande. “As pessoas ficavam entrando em contato comigo e eu não conseguia responder”. A noite de Juliete foi difícil. “Passei a noite muito mal. Adoeci. No outro dia, a minha esposa não deixou que eu visse TV e nem as redes sociais”.
Juliete contou que é fã de Marília desde o início da carreira dela. “Aquela fã que acompanhava cada música lançada e que vivia postando, e enviando mensagens para ela. Foi um baque”.
Eternizar o amor pela cantora
A ideia da tatuagem veio antes mesmo da morte da cantora, mas ela sempre adiou. “Eu sempre quis fazer uma homenagem para Marília, mas não tinha oportunidade na época. Sempre dava prioridade para outras coisas. E depois do que aconteceu me arrependi muito por não ter feito antes”.
O presente da tatuagem veio da esposa dela. “Ela me deu de presente e eu aceitei”. Segundo Juliete, ela queria eternizar o amor e admiração por Marília. A tatuagem foi feita na segunda-feira (08).
A tatuagem significa um pedaço dela na fã. “O amor que sinto por ela não está só marcado em meu coração e vivência, mas está em minha pele. Quero que as pessoas saibam o quanto ela fez parte da minha vida”, comentou Juliete.
A fã disse que a cantora, que morreu aos 26 anos, deixou algumas lições para ela.
“Aprendi que posso sofrer, mas devo amar mais. Viver e ser o que eu quiser sem se preocupar com o que os outros vão falar só porque sou mulher. Aprendi a não julgar ou me afastar das minhas amigas de verdade, mas dizer a elas que estarei sempre aqui”.
Mas, sem dúvidas, a maior lição de Juliete foi a de que ela era capaz de amar “uma pessoa que não a conhecia pessoalmente”. “Só que eu tenho certeza que ela sentia o meu amor, carinho e admiração de fã”, concluiu.