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No mês de incentivo ao aleitamento materno, conhecido como Agosto Dourado, o Conselho Regional de Farmácia de Alagoas conta a história da farmacêutica Gabriela Costa que é mãe da Laura, de 11 anos e do pequeno Lucca, de cinco meses.
A farmacêutica amamentou Laura até os 11 meses de vida e segundo ela foi uma experiência maravilhosa. “O início é dolorido, porém, com paciência e doação, tudo passa e fica um momento prazeroso e gratificante”, disse.
Gabriela tinha o sonho de ser mãe novamente, mas em dezembro de 2016, foi diagnosticada com câncer de mama e o sonho precisou ser interrompido.
“Retirei a mama direita total, fiz o tratamento, terminei a parte de quimioterapia e radioterapia em outubro 2018, porém, tomava um medicamento oral e injetável para o controle da doença, o que me deixava na menopausa e sabia que seria difícil engravidar novamente”, falou.
Em dezembro de 2020, a médica a liberou para tentar engravidar, contudo, ela sabia que não seria fácil porque estava com menopausa há 14 meses. Ainda assim, Gabriela suspendeu o tratamento (medicamentos) e em julho de 2021 engravidou. Lucca nasceu em março de 2022, e ela sabia que só poderia amamentá-lo por dois meses.
Recentemente, Gabriela realizou exames de acompanhamento do seu tratamento e os resultados foram ótimos, permitindo que Lucca seja amamentado até novembro. “Amamentação é paciência, doação e amor acima de tudo. Meu Lucca continua mamando e complementando com a fórmula”, pontuou.
Agosto Dourado
O mês de agosto é conhecido como Agosto Dourado por simbolizar o incentivo ao aleitamento materno – a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite humano. Este ano, o Ministério da Saúde escolheu como tema da campanha: “apoiar a amamentação é cuidar do futuro”.
Atualmente, no Brasil, a amamentação exclusiva alcança 45,8% dos bebês com até seis meses. Para as mulheres, amamentar reduz o risco de desenvolvimento do câncer de útero e câncer de mama. Para o bebê, fortalece o sistema imunológico, reduz os riscos de obesidade, desenvolvimento de diabetes, casos de diarreia, infecções respiratórias, hipertensão, colesterol alto, além de reduzir a mortalidade por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos.
A meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde é de aumentar em 50% a taxa de aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida até 2025.
*com Assessoria