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“Professor pode direcionar aluno à rede de assistência à saúde”, diz coordenadora de curso em educação especial

Capacitar o professor para identificar sinais do Transtorno do Espectro Autismo, também chamado de TEA, já na primeira infância e fazer os encaminhamentos para o atendimento especializado é um dos principais objetivos propostos pelo curso de Atendimento Educacional Especializado (SAEE), promovido pela Universidade Federal de Alagoas em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), de Maceió.

As inscrições para a formação continuada começam nesta segunda-feira (1º) e podem ser realizadas pelo Instagram (@saee.tea.ei). Ao todo serão ofertadas 400 vagas. O curso que ocorrerá no dia 9 de outubro, será totalmente on-line, gratuito e tem como objetivo  capacitar o professor na identificação de sinais de autismo em crianças da Educação Infantil. 

A proposta da formação continuada foi apresentada à Secretaria Municipal de Educação durante reunião ocorrida na última sexta-feira (29), que contou com a participação de secretários e coordenadores da Semed. Na oportunidade, os participantes conheceram a metodologia do curso que é direcionado aos professores e assistentes de sala da Educação Especial.

O projeto da capacitação foi apresentado pela coordenadora do curso especializado da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Chrystiane Toscano. Segundo ela, a formação permite que a criança possa ser entendida dentro do desenvolvimento regular infantil. 

“Quando há uma identificação precoce, o professor pode fazer um direcionamento do aluno à rede de assistência à saúde, para que seja identificado o tipo de interferência no neurodesenvolvimento que a criança apresenta”, explicou Chrystiane.

Para a secretária adjunta de Educação, Emília Caldas, essa parceria com a universidade federal, vem atender uma urgente demanda da rede que é a formação na área da educação especial.

“Hoje, nossa rede possui um grande número de crianças autistas. Essa formação é um grande ganho para os professores. Quando o professor é capacitado, ele se prepara para o diagnóstico precoce, o que ajuda muito no aprendizado, nas interações, e na inclusão desses indivíduos”, afirmou a secretária.

*com Ascom Semed