Fotos: Pedro Farias/Ascom Semed
Na manhã de quarta-feira (28), assistentes sociais e coordenadoras pedagógicas da educação infantil participaram de uma palestra sobre o combate ao bullying. A atividade formativa ocorreu no auditório Paulo Freire, na sede da Secretaria Municipal de Educação de Maceió (Semed), ao reunir cerca de 50 profissionais que tiraram dúvidas relacionadas ao tema.
A atividade faz parte de um ciclo de formações, destinados aos coordenadores da Educação Infantil, realizadas pelo Centro de Atenção Integrada à Criança e ao Adolescente (CAICA). Ao longo do ano foram trabalhadas temáticas como o enfrentamento contra o abuso sexual com a criança e o adolescente, a erradicação do trabalho infantil, depressão e automutilação nas escolas.
A coordenadora do CAICA, Ticiane Melo, contou que as palestras servem para orientar os profissionais caso surjam essas problemáticas na escola.
Os profissionais que estiveram presentes contaram relatos das situações vivenciadas nas escolas, sanaram as dúvidas e contribuíram para que junto com o palestrante encontrassem caminhos para combater os problemas relatados.
A coordenadora pedagógica, Júlia Márcia Vieira, da Escola Municipal Maria José Clemente Rocha, localizada no bairro Benedito Bentes, comentou que é fundamental trabalhar esses temas com os professores que estão presentes nas escolas.
“Momentos como esses nos dão elementos para cuidar dessas situações, dessa realidade que é a vulnerabilidade das crianças, o emocional delas e também do adulto, inclusive a família. Vim discutir, conversar, me apropriar de algumas situações, porque hoje em dia encontramos algumas situações problemáticas nas escolas e é importante lidar com isso, e aprender a suavizar, diminuir e até acabar com esses problemas. Eu vim me apropriar e buscar ajuda nesse sentido”, finalizou Júlia.
A palestra foi ministrada pelo assistente social Everton Rodrigues, que teve como objetivo reforçar para os profissionais os encaminhamentos adequados da lei que combate o bullying. Além de reforçar que todas as crianças precisam ser protegidas, asseguradas e não passem pela situação de risco e violência, seja na integridade física ou emocional.
“A ideia é que a gente capacite os gestores para que eles entendam os caminhos para intervir, tendo em consonância a premissa de que o conselho tutelar é um agente parceiro da escola. Então é de extrema importância porque a educação é a maior impulsionadora da sociedade, a gente entende o quanto ela colabora para o desenvolvimento humano, porém, esse desenvolvimento precisa ser sadio, seguro e longe de qualquer risco de violência”, pontuou o palestrante.
*com Ascom Semed