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Com o objetivo de promover a superação do analfabetismo entre jovens com 15 anos ou mais, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Maceió deu início, na última quarta-feira (16), na rede municipal de ensino, o Programa Brasil Alfabetizado (PBA), voltado para a alfabetização de Jovens, Adultos e Idosos.
Segundo a técnica pedagógica da Semed e gestora do PBA em Maceió, Maria Cristiane Gama Costa, as aulas iniciaram ofertando 49 turmas em diversos locais comunitários do Município, como igrejas, associações de bairro, escolas e organizações não governamentais (ONGs).
“Neste primeiro ciclo, Maceió atingirá mais de 500 jovens, adultos e idosos. Teremos turmas no período da manhã, tarde e noite. As aulas serão desenvolvidas utilizando a metodologia e materiais pedagógicos disponibilizados pelo Programa do Ministério da Educação, mas a coordenação da EJAI realizará o acompanhamento das ações para garantir o atendimento adequado dos alfabetizandos durante o desenvolvimento do programa em toda Maceió”, garantiu.
A alfabetizadora Janaína da Silva, do Instituto Novo Horizonte do bairro Canaã, contou como foi o seu primeiro encontro com os alunos.
A iniciativa é desenvolvida pela coordenação da Educação de Jovens, Adultos e Idosos da Semed. O coordenador Ricardo Almeida enfatizou que o programa consiste em uma estratégia de promover a alfabetização a jovens e adultos que não estudaram na idade certa.
“Trata-se de um programa que opera fora das redes educacionais por meio da atuação do voluntariado, o que lhe confere maior capilaridade e maior flexibilidade de horários, favorecendo a participação de beneficiários que residam em locais de difícil acesso ou que possuam limitações para acompanhar regimes regulares de aulas”, informou.
“O Programa tem por finalidade garantir a alfabetização e possibilidade de estudo para aquelas pessoas que, por algum motivo, encontram dificuldades em acompanhar o regime regular de aulas da Educação de Jovens e Adultos, que é um modelo de ensino formal da educação básica que ocorre dentro das escolas municipais”, completa.
Ricardo destacou, ainda, que cabe à União, a prestação de assistência técnica e financeira, na viabilização e execução do Programa por meio da transferência de recursos de custeio e bolsas, formações, além de materiais para os alfabetizadores.
*com Ascom Semed