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Em 2023, AL registra redução de 50% nos casos de feminicídio: “crimes contra as mulheres terão prioridade””

O governador Paulo Dantas e o secretário da Segurança Pública de Alagoas, Flávio Saraiva, apresentaram, nesta terça-feira (7), o balanço dos indicadores criminais do Estado referente ao mês de janeiro. Durante a coletiva de imprensa, o governador afirmou que Alagoas registra  redução de 50% dos casos de feminicídio, na comparação entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023.

De acordo com Dantas,  enquanto em janeiro de 2022 foram registrados seis casos de morte violência de mulheres, em janeiro deste ano esse número caiu para três.

Em todo o ano passado foram contabilizados 31 casos de feminicídio no Estado, com todos os feminicidas identificados e 27 inquéritos policiais concluídos. Deste total, 64,52% dos feminicidas encontram-se presos, sendo 38,12% em flagrante; 5% estão foragidos e 6% se suicidaram após o crime.

A redução do número de feminicídios, avalia o governador, é resultado dos investimentos do Governo no combate aos crimes contra a mulher, a exemplo da universalização das Salas Lilás em todas as unidades dos Centros Integrados de Segurança Pública (Cisps), que contam com equipe multidisciplinar para atendimento diferenciado e mais humanizado às vítimas de violência. O Estado, hoje, contabiliza 48 Cisps instalados e deverão ser implantados mais 60.

“Esses investimentos também ocorrem em Maceió, onde será instalado um Cisp do tipo 3, na parte baixa da cidade, com as Polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros trabalhando de forma integrada”, observou o governador. Ele assegurou ainda a interiorização da Patrulha Maria da Penha, programa exitoso da Polícia Militar que garante a proteção das mulheres vítimas de violência e que recebem medidas protetivas.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Flávio Saraiva, disse que a segurança pública trabalha para uma evolução das análises preventivas de violência contra a mulher, a exemplo da integração de dados da área de saúde, para verificar os casos de atendimento de mulheres nas unidades de saúde que relatam quedas, lesões, mas não confirmam se foram atos de violência doméstica.

*Com Assessoria