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Dia 21 de março é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data simboliza a conscientização global para celebrar as vidas das pessoas que têm a síndrome e garantir a inclusão social, para que elas tenham as mesmas oportunidades que todas as pessoas. Foi com esse propósito que nasceu o projeto social Cromo Somos.
Criado em 2018 pela Enactus Ufal, entidade extensionista da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o Cromo Somos surgiu da necessidade de mudança no cenário de inclusão social. O projeto atua em Maceió (AL) com a capacitação e inserção de pessoas com Síndrome de Down e deficiências intelectuais no mercado de trabalho. De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), em 2018, apenas 1% de 45 milhões de brasileiros com deficiência integram o mercado de trabalho formal no Brasil.
O trabalho desenvolvido pelo projeto consiste em três ciclos de atividades nas áreas de Atendimento, Artesanato e Culinária e utiliza metodologia e material didático próprios, além de realizar assessoramento individual personalizado. Nesses ciclos são abordados conhecimentos teóricos e práticos para que os alunos desenvolvam as habilidades necessárias para trabalhar nas mais diversas áreas.
Assim como todos os projetos da rede Enactus, o Cromo Somos tem os objetivos de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) como pilares para o desenvolvimento do seu trabalho. São eles: educação de qualidade, emprego digno e crescimento econômico e redução das desigualdades.
Com quase cinco anos de existência, o Cromo Somos proporcionou mudanças importantes na vida de seus alunos, além de ter participado ativamente de editais e conquistado prêmios, como o prêmio KPMG Ética e Integridade e Ford C3: Diversidade, Igualdade e Inclusão.
Atualmente, o projeto atua em apenas uma escola voltada a pessoas com Síndrome de Down e outras deficiências intelectuais em Maceió, mas trabalha para expandir a atuação a outras quatro instituições que atendem o mesmo perfil de público. Assim, o Cromo Somos pretende alcançar ainda mais pessoas com a síndrome e deficiências intelectuais e inserir um maior número de alunos no mercado de trabalho.
*Com Assessoria