Foto: Arquivo pessoal
A morte da farmacêutica Marcelle Bulhões ganhou repercussão pela crueldade do crime que chocou a população. Marcelle foi assassinada a pedradas no Dia Internacional da Mulher, no bairro do Village Campestre, em Maceió.
O suspeito é o ex-namorado Cícero Messias. Ao Eufêmea, uma amiga da vítima que pediu para não ser identificada disse que Marcelle já vinha comentando sobre o comportamento agressivo do ex e que foi orientada a denunciar, mas que não fez. “Ela não via maldade em ninguém”, disse à reportagem.
Segundo a amiga, Marcelle elevava a autoestima dos outros e ajudava sempre que podia. “Todas as manhãs quando eu postava algo, ela sempre mandava elogios para mim”.
Para a amiga, Marcelle era “simplesmente luz”, mas já vinha sofrendo com o relacionamento.
A amiga também disse que passou alguns contatos para que Marcelle denunciasse Cícero, mas que ela não queria mal dele.
De acordo com a amiga da vítima, Cícero apertava o braço dela, escondia as coisas dela para que ela não saísse e que “todos sabiam dessa relação conturbada deles”.
Ela reforçou que a farmacêutica não queria mais o relacionamento com ele, mas Cícero não aceitava o fim.
“Ela não tinha medo porque não acreditava que pudesse acontecer algum mal com ela”, revelou.
“Ainda não consigo acreditar que isso aconteceu com ela. Como chegou a esse ponto? Marcelle não tinha 1% de maldade”, concluiu.
Na tarde desta quinta-feira, Cícero Messias se entregou à polícia.