Foto: Carla Cleto/Ascom Sesau
A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) promoveu, nesta quarta-feira (12), uma capacitação prática sobre “Diagnóstico Precoce e Manejo Clínico da Hanseníase”, doença crônica, infecciosa e contagiosa, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. A iniciativa foi realizada no II Centro de Saúde, no bairro Poço, em Maceió, e reuniu 40 médicos e enfermeiros.
Os profissionais capacitados atuam na 1ª Região de Saúde, que é formada por 12 dos 102 municípios alagoanos. Além de Maceió, integram o grupo os municípios de Barra de São Miguel, Barra de Santo Antônio, Coqueiro Seco, Flexeiras, Marechal Deodoro, Messias, Paripueira, Pilar, Rio Largo, Santa Luzia do Norte e Satuba.
Para a coordenadora do Programa Estadual de Combate à Hanseníase, enfermeira Itanielly Queiroz, o esforço é importante, pois atua como sensibilizador dos profissionais, além de mostrar tecnicamente todo o diagnóstico e tratamento.
“Por se tratar de uma doença contagiosa e com grande estigma social, o diagnóstico precoce é essencial para cortar o círculo de contágio e evitar o avanço da doença, que pode trazer consequências debilitantes e até o óbito”, destacou.
Itaniely Queiroz explicou que a hanseníase é uma doença infecciosa que acomete nervos e pele. “A infecção é transmitida por contato íntimo, sendo que o contágio é interrompido logo após o início do tratamento que dura de seis a 12 meses, podendo se estender dependendo do reaparecimento dos sintomas”, ensinou.
A coordenadora do Programa Estadual de Combate à Hanseníase lembrou, ainda, que o tratamento é completamente assegurado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Sintomas
Entre as principais características da hanseníase estão o aparecimento de manchas brancas e avermelhadas na pele e comprometimento dos nervos periféricos. A pessoa acometida pela doença também pode sentir sensação de formigamento nas mãos e pés, diminuição ou perda da sensibilidade e nódulos no corpo, alguns deles, dolorosos.
*com Assessoria