Foto: Juliete Santos/Secom Maceió
O posto de coleta de leite humano de Maceió, localizado na Unidade de Referência em Saúde Dr. Hamilton Falcão, no Benedito Bentes, está precisando de doações. O local conta, atualmente, com apenas quatro doadoras fixas e alerta maceioenses sobre a importância do leite materno para a saúde de bebês prematuros nascidos na capital.
A enfermeira responsável pelo posto de coleta, Valdênia Nogueira, faz um apelo à população pelo aumento das doações.
“Convidamos todas as mães que estão no período de amamentação, e com excedente de leite humano, a nos ajudar nessa missão de garantir o alimento para tantos bebês que nascem prematuros em Maceió. O leite materno é o único alimento que contém a nutrição necessária nesse período e, por isso, precisamos de mais aliadas que nos ajudem a salvar as vidas desses bebês”, enfatizou.
Como doar
Para fazer a doação do leite humano, as mães devem se direcionar até a unidade, portando do cartão SUS e documentação pessoal, e realizar um cadastro. No local, ela fará um teste rápido para detecção de doenças sexualmente transmissíveis e receberá frascos esterilizados para fazer a coleta. A partir daí, a mulher passa a ser doadora semanal do alimento.
Nos casos em que haja dificuldade de locomoção da mãe até a unidade, as equipes da URS Dr. Hamilton Falcão vão até a residência das usuárias para fazer todo o procedimento de cadastro e coleta do leite.
Sobre o posto
O posto de coleta da URS Hamilton Falcão é uma unidade conveniada ao Banco de Leite do Hospital Universitário, na Cidade Universitária, que foi inaugurada em agosto de 2022 para incentivar o aleitamento materno e colaborar para que mais crianças tenham acesso ao alimento padrão ouro.
Todo leite coletado na localidade é direcionado ao Banco do HU, onde é pasteurizado, armazenado e distribuído para onde houver necessidade.
Importância da amamentação
A amamentação é recomendada pelo Ministério da Saúde para crianças por dois anos ou mais, sendo, de maneira exclusiva, até os seis meses. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), cerca de 6 milhões de vidas são salvas todos os anos devido ao aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade.
*com Assessoria