O Projeto Mama – Mulheres Vencedoras foi criado em 2008 com ações voltadas para o público leigo, reunindo pacientes e ex-pacientes oncológicos, além de mulheres interessadas no tema. No dia 27 de março, uma programação especial celebrou a primeira década e meia da iniciativa.
Com a presença do provedor da Santa Casa de Maceió, Humberto Gomes de Melo, as participantes puderam relembrar fatos que aconteceram no período, além de reforçar a importância dos encontros que contam com especialistas em saúde.
“Entender e fazer educação em saúde é promover a vida. Foi por isso que esse projeto nasceu. Mas não bastava oferecer conteúdos de saúde, precisávamos fazer com que isso fosse de fato assimilado. Um espaço para fala e escuta, onde a gente pudesse desmistificar tantas cresças presentes, principalmente, na oncologia”, disse a psicóloga Rosa Carla de Mendonça Melo, idealizadora do projeto.
Em janeiro, após um período de pausa, as atividades do Projeto Mama – Mulheres Vencedoras voltaram a ser realizadas. Atualmente, a cada edição mensal, aproximadamente 50 participantes recebem informações variadas dentro do calendário de palestras do evento. O Serviço de Psicologia da instituição e profissionais de diversas áreas participaram voluntariamente da iniciativa, que também conta com o apoio e o suporte da Rede Feminina de Combate ao Câncer.
A psicóloga Thaysa Alencar, coordenadora do Serviço de Psicologia do hospital, afirmou que quando chegou à Santa Casa de Maceió, não foi difícil se apaixonar pelo projeto. “Ao assumir a coordenação de Psicologia, foi fácil dar seguimento a algo tão estruturado e importante para a sociedade alagoana”.
Assim como Aishá Gois, gestora da Linha Oncológica do hospital, que considera que “a melhor palavra para definir o projeto é esperança”, para a deputada estadual, Fátima Canuto, o Projeto Mama – Mulheres Vencedoras é um dos projetos mais importantes para a Rede Feminina de Combate ao câncer em parceria com a Santa Casa de Maceió.
“Fiquei muito feliz por ver que muitas mulheres conseguiram vencer uma doença, que, muitas vezes, chega como uma sentença de morte. Esse projeto faz com que as mulheres tenham não só esperança, mas conheçam a patologia e vejam a melhor forma de se tratar”, disse a parlamentar e ex-presidente da Rede Feminina.
Com o olhar de quem viu no trabalho voluntário uma forma de melhorar a vida de quem sofre o baque do diagnóstico de câncer, Aidê Tojal participa do projeto desde 30 de março de 2008.
“Considero-o importante, pois conseguimos que elas tenham contato mais íntimo umas com as outras, e tenham união e solidariedade. No princípio, era apenas Projeto Mama, mas elas mesmas trocaram para Mulheres Vencedoras, e são, pois é difícil receber um diagnóstico desse e seguir na normalidade. Mas elas seguem em frente, dentro do lema que adotaram: “lutar sempre, desistir jamais”, afirmou dona Aidê, voluntária da Rede Feminina de Combate ao Câncer.
*com Assessoria