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Criada por pesquisadoras, startup alagoana vai desenvolver testes rápidos para dengue: “determinação e força”

Foto: Assessoria

Formadas pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), quatro mulheres pesquisadoras se uniram para inovar na área da Ciência. Juntas, elas criaram a startup de pesquisa e desenvolvimento Nanotac, uma empresa inovadora em nanotecnologia para diagnósticos, voltada para desenvolver testes rápidos, inicialmente, para a dengue.

Com a demanda em mãos, elas foram estudar meios para atendê-la. “Através de pesquisa em artigos acadêmicos, percebemos que materiais em nanoescala são ideias para a metodologia que estamos desenvolvendo. E a dengue foi escolhida por ser uma doença endêmica no país e por não existir, até o momento, testes rápidos aprovados pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]”, explica Amanda, uma das cofundadoras da startup. 

O potencial da startup chama a atenção e já começou a ganhar visibilidade. No ano passado, bem no início da idealização do negócio, elas participaram do Geração do Hoje Indústria (GdH), um programa de pré-aceleração promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) e Secretaria de Estado da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (Secti); ficaram classificadas entre as cinco primeiras startups.

“Todas as 15 selecionadas, inicialmente, para o programa GdH tiveram cinco meses de mentorias e aceleração sobre o mundo de startups e empreendedorismo”, informa.

Neste mês de abril, o negócio passou por mais uma etapa do GdH. Dessa vez, foi realizada uma apresentação final para selecionar as ideias inovadoras que receberiam um subsídio para dar andamento à empresa. Uma banca externa de avaliadores julgou todas as startups e as cinco primeiras colocadas receberiam o valor de 20 mil para financiar o projeto.

Mais uma vez, a Nanotac ficou entre as cinco melhores avaliadas. As pesquisadoras receberam um subsídio da Fapeal no valor de R$ 20 mil reais para serem investidos no projeto.

“Agora, precisamos abrir CNPJ e registrar a empresa. Receberemos outras fases de mentorias e utilizaremos o subsídio para realizar as pesquisas”, comemora a cofundadora.

O valor do prêmio será utilizado para adquirir materiais e reagentes necessários para a fabricação das nanopartículas. Amanda segue confiante e otimista com o andamento da empresa.

“Será só o começo. O prêmio foi crucial nesse momento que vivenciamos em nossas carreiras como pesquisadoras, pois sabemos da nossa determinação e força de vontade para alcançar os nossos objetivos”, destaca.

*Com Assessoria