Foto: Reprodução/Google Maps
Nove policiais militares acusaram o ex-comandante do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) de assédio sexual, em Recife. No entanto, a investigação da Corregedoria considerou as provas apresentadas por cinco dessas mulheres, descartando as outras quatro acusações.
De acordo com o Portal da Transparência do governo de Pernambuco, sete das vítimas são soldados, uma é cabo e outra exerce o cargo de sargento na Polícia Militar. As denúncias se referem ao período entre o segundo semestre de 2016 e abril de 2019.
O ex-comandante foi punido com quatro meses de prisão disciplinar. A investigação apontou que o coronel constrangia as vítimas com pedidos de beijos e abraços ao encontrá-las no local de trabalho.
A investigação não encontrou provas suficientes de que ele cometeu assédio sexual. Segundo a Corregedoria, as vítimas alegaram que ele não “chegou a externar para elas qualquer proposta de natureza sexual, quer seja oferecendo-lhes algum tipo de vantagem ou ameaçando-as da prática de algum ato prejudicial, […] em momento algum, convidou-as para algum encontro”.
Por isso, o coronel foi punido com base no artigo 112 do Código Disciplinar dos Militares do Estado de Pernambuco, que se refere à conduta dos militares. Ele recebeu a maior punição administrativa possível para militares condenados por má conduta.
*Com G1 PE