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Uncisal cadastra pacientes para emissão da Carteira de Identificação de Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; confira

Janaína Cajueiro diz que a unidade atende as modalidades física, auditiva e intelectual. Foto: Assessoria

As pessoas com Transtorno do Espectro Autista atendidas pelo Centro Especializado em Reabilitação da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (CER III / Uncisal) participaram do cadastro para emissão da Carteira de Identificação (CIPTEA) nesta quinta-feira (11/05). A ação aconteceu no CER III, onde também foi realizado o censo da pessoa com deficiência, idealizado em Alagoas por meio da Secretaria do Estado da Cidadania e da Pessoa com Deficiência (Secdec).

A coordenadora do CER III/Uncisal, Janaína Cajueiro, afirma que o O Centro Especializado em Reabilitação da Uncisal compõe a rede de assistência à pessoa com deficiência do estado e oferta o serviço com exclusividade em Alagoas.

“A unidade atende as modalidades física, auditiva e intelectual, e nesta última estão inseridas as crianças com Transtorno do Espectro Autista”, destaca.

De acordo com Janaína Cajueiro, a iniciativa da Secdec vai identificar o quantitativo de pacientes que hoje são deficientes físicos e são assistidos pelo CER III, entendendo assim o perfil da pessoa com deficiência para então pensar em investimentos na área. Uma das pessoas que será beneficiada pela CIPTEA é Davi Lucas Santos, 5 anos, que é atendido pela unidade da Uncisal desde os 8 meses de idade.

“Eu dou graças a Deus que meu filho é assistido pelo Centro Especializado em Reabilitação da Uncisal. Embora seja longe, pois venho do município de Colônia Leopoldina, aqui o Davi recebe o atendimento em fonoaudiologia e terapia ocupacional”, contou Elaine Cristina Santos, a mãe do Davi, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista.

Segundo Franciane Pinto Costa, gerente de Políticas Temáticas da Secdef, muitas pessoas se deslocam para os grandes centros para receber o atendimento necessário.

“Agora, com a realização do censo, vamos conhecer para incluir as pessoas nas políticas públicas, ou mesmo criar novas políticas que atendam as necessidades atuais”, explicou a gerente, ressaltando a importância dos dados, visto que o último censo realizado em 2010 não descrevia o tipo de deficiência.

CIPTEA

A Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista representa visibilidade, dignidade e acesso prioritário aos serviços de assistência social, educação e saúde, inclusive na rede privada.

*com Assessoria