Colabore com o Eufemea
Advertisement

Com tecnologia avançada, Uncisal oferece exame hepático não invasivo: “melhor custo benefício”

Foto: Assessoria

A Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) tem apostado na tecnologia para melhorar o atendimento a usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Por meio do Centro de Diagnóstico e Imagem Professor Alberto Cardoso (Cedim), a Uncisal tem ofertado um exame hepático não invasivo que evita a realização de biópsias: a elastografia.

O exame avalia a rigidez do tecido e, para a sua realização, é necessário um software específico, para produzir ondas de baixa velocidade, diferente da velocidade do som. A iniciativa tem beneficiado pacientes do Hospital Escola Helvio Auto (HEHA) e do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes, vinculado à Universidade Federal de Alagoas.

Conforme a médica Jailda Medeiros, com o aperfeiçoamento de equipamentos a aplicabilidade da ultrassonografia para o estudo hepático vem ganhando relevância. A tecnologia tem sido utilizada para a quantificação da esteatose e, em estudo, a quantificação do grau do processo inflamatório no corpo dos pacientes.

“A elastografia é indicada para pacientes portadores de hepatopatias que tendem a progredir para a fibrose – entre as mais comuns são as hepatites e a doença gordurosa não alcoólica, a chamada esteatose. A principal vantagem do exame é porque é prático, não invasivo, tem melhor custo benefício, pode ser utilizado para o seguimento do paciente e avaliação da eficácia terapêutica”, explica Jailda Medeiros.

A médica acrescenta que, a princípio, o exame de elastografia está sendo oferecido semanalmente para pacientes com hepatopatias do Hospital Escola Hélvio Auto e pacientes do Hospital Universitário. No entanto, em caso de regulação por parte do Sistema Único de Saúde, a oferta poderá vir a ser ampliada num futuro breve.

“Os pacientes são encaminhados por ambulatórios específicos para diagnóstico e classificação do grau de fibrose, assim como no seguimento pós-terapêutico para avaliar a regressão ou progressão da doença. É importante lembrar que essas hepatopatias podem progredir para o desenvolvimento de um hepatocarcinoma, ainda que o paciente não tenha grau avançado de cirrose”, pontua Jailda Medeiros.

Para a diretora-geral do Cedim, Ceiça Carvalho, a iniciativa demonstra que o centro disponibiliza para a população serviços modernos e qualificados, cumprindo o seu papel assistencial. “A elastografia só é ofertada pela rede privada. Essa é uma importante conquista para toda a Uncisal e, principalmente, para os pacientes do SUS em Alagoas. Nossa ideia é que, após regulação pelo SUS, nós possamos ampliar a oferta do serviço”.

*Com Assessoria