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Minha experiência com a micropigmentação de sobrancelhas

O que para alguns pode parecer pouca coisa, para mim representou tanto… há anos flerto com o procedimento de micropigmentação de sobrancelhas. Prestei uma consultoria a uma designer em 2018 e achei o trabalho encantador.

Minha sobrancelha sempre me incomodou, mas a lista de cobrança de cuidados femininos é tão extensa que entre disfarçar os brancos bem aparentes, fazer as unhas e clarear melasma, depilar (e repetir tudo) essa tarefa acabou ficando sendo adiada. Some isso ao conforto de tê-la sempre por trás de grossas armações, tornou mais cômodo ainda.

No ano seguinte tomei a decisão de encarar o procedimento, pesquisei sobre o tema e fui buscar profissionais confiáveis. Veio a pandemia e o serviço foi fechado. Depois, uma gestação e quase dois anos de amamentação me impediram, não é permitido fazer nesses períodos.

Finalmente, passados cinco anos, consegui conciliar minha agenda com a da profissional, a escolhida foi a Aline Souza (@alinesouzastudio). Fui cliente dela na “sobrancelha simples” durante muitos anos e sabia que seu trabalho era irretocável, de uma naturalidade incrível. Quando vi que ela atuava com micro, ficou fácil de escolher.

Para quem nunca ouviu falar, a micropigmentação é um procedimento estético que consiste em aplicar uma espécie de tinta na pele dessa região para delinear e corrigir falhas. A técnica imita os fios de sobrancelha, o pigmento é aplicado de forma a imitar um fio normal. Me lembrou o processo de uma tatuagem, mas se você tem problemas com agulha, vá tranquila, é completamente indolor.

Hoje, consegui por duas horas me ausentar de casa, das tarefas domésticas, da maternidade exigente, e fui realizar esse desejo antigo. Ao encarar o resultado no espelho me assustei. Não é sobre sobrancelha, é sobre toda a expressão facial. Meu olhar que andava cansado, caído, ganhou poder e energia.

Coincidência ou não, hoje, segunda-feira (24) é celebrado o dia internacional do autocuidado, e eu que ando tão acelerada, pensando sempre em resolver tudo para os outros, nem havia percebido o quanto precisava dessas duas horinhas para mim e, principalmente, o quanto necessitava me olhar e olhar o mundo sob a perspectiva dessa nova moldura.

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Meline Lopes

Jornalista, advogada, especialista em comunicação e em marketing digital. Atuou como repórter de televisão durante 9 anos em diversas emissoras do Brasil. É repórter do Eufêmea.