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Ufal cria prêmio para inclusão de mulheres e meninas na ciência: “promover igualdade de gênero”

Foto: Internet

Mais uma ação implantada na Universidade Federal de Alagoas (Ufal) que busca promover a igualdade, a equidade e a diversidade de gênero. Trata-se do 1º Prêmio Meninas e Mulheres na Ciência, criado pela Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa (Propep), como um reconhecimento ao mérito das cientistas e a contribuição delas para a Ufal. A premiação vai acontecer no dia 21 de julho, às 9h, no auditório da Reitoria, no Campus A.C. Simões.

A Propep definiu cinco categorias para a premiação: Meninas na Ciência – Iniciação Científica; Meninas na Ciência – Iniciação Tecnológica; Mulheres na Ciência Jovens Pesquisadoras – mestres; Mulheres na Ciência Jovens Pesquisadoras – doutoras; e Mulheres na Ciência Pesquisadora Sênior – docentes da Ufal e líderes de grupos de pesquisa.

A coordenadora de Pesquisa da Propep, Magna Suzana Moreira, explica que a escolha nas categorias das meninas, elas serão indicadas na excelência acadêmica e no prêmio destaque do CNPq para o ano de 2022. No caso das mulheres jovens, mestres e doutoras, elas serão indicadas pelos Programas de Pós-graduação (PPGs), pelas dissertações e teses defendidas ano passado. Já as pesquisadoras seniores, a escolha será feita pelo ranking do índice H, extraído da base de dados Scival.

“Ao todo serão premiadas meninas ou mulheres de cada uma das três grandes áreas do conhecimento – Humanidades; Biológicas e Saúde; e Engenharias, Exatas e Ciências da Terra -, por categoria. Em cada categoria teremos três indicações, exceto na categoria sênior, podendo reconhecer até 20 pesquisadoras”, completou Magna.

Inspiração

De acordo com a pró-reitora da Propep, Iraildes Assunção, a Ufal tem promovido várias ações para a inclusão de mulheres e meninas na ciência. “Temos adotado iniciativas para promover a participação e o avanço da igualdade de gênero na ciência. Algumas das ações e programas implementados ou em curso na Ufal incluem políticas de igualdade de gênero, criação de Comitê de Equidade de Gênero, organização de seminários e eventos, além de programa de bolsas, financiamento e premiações”, anunciou.

E continua: “É importante destacar que essas são apenas algumas das ações realizadas pela nossa Universidade para promover a igualdade de gênero na ciência. A Ufal continua comprometida em criar um ambiente inclusivo e igualitário, reconhecendo a importância da diversidade e do papel das mulheres na pesquisa e na produção científica.”

Na opinião de Iraildes Assunção, esse prêmio é importante para servir de inspiração para as meninas e para as mulheres que fazem ciência na Universidade. “A premiação é essencial para promover a igualdade de gênero, inspirar futuras cientistas, ampliar a diversidade na comunidade científica e impulsionar o progresso científico como um todo. Ao incentivar e premiar mulheres e meninas na ciência, estamos maximizando o potencial humano para descobertas e avanços científicos. As mulheres trazem perspectivas e abordagens únicas para a ciência. Acreditamos que o envolvimento igualitário pode levar a uma maior diversidade de ideias, inovações e soluções para os desafios científicos”, defendeu.

A pró-reitora destaca outra ação que a Ufal vem trabalhando para promover a igualdade de gênero. “Elaboramos uma minuta para promover políticas institucionais de igualdade, equidade e diversidade de gênero. Isso envolve a adoção de medidas para prevenir discriminação e assédio de gênero, além de buscar a equidade em processos de seleção, promoção e avaliação. Esta minuta está sendo apreciada pelas unidades acadêmicas e, em breve, será discutida no Consuni [Conselho Universitário]”, contou.

*Com Ufal