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Veterinária visita áreas para possível soltura de animais silvestres: “adaptação na natureza”

Foto: Ascom IMA

Equipe do Centro de Animais Silves (Cetas) do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL) vistoriou, na última sexta-feira (22), uma área que pode se tornar mais uma na lista de locais para soltura de espécies silvestres.

De acordo com o instituto, uma das preocupações existentes nos trabalhos desenvolvidos pelas equipes órgão é a preservação da fauna silvestre.

Conforme as informações, é por isso que a vistoria e definição de áreas para soltura de animais são ações recorrentes para quem está alocado no Cetas, que também possui administração compartilhada com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Durante a inspeção da área, houve o levantamento de drone para a captação de imagens aéreas, bem como a observação da fauna e flora do ambiente. A presença dos proprietários nesse momento também foi fundamental para explicar quais os trâmites que virão após essa primeira etapa e sanar algumas dúvidas sobre a construção de um viveiro de aclimatação na região, que possui algumas especificações técnicas.

Segundo Ana Cecília Pires, veterinária e bióloga do IMA no Cetas, é preciso ver toda a área para identificar os habitats e a partir disso definir quais espécies podem ser soltas em cada região. Ademais, dependendo da espécie, é necessário a ajuda do proprietário caso necessite da construção de um viveiro de aclimatação.

“O viveiro de aclimatação é um espaço, construído geralmente nas áreas de soltura, que auxilia na adaptação desses animais na natureza. Portanto, é bem importante que o responsável pela área possa ajudar levando comida para aquele ambiente até que as espécies se adequem e consigam procurar alimento na região”, explica Ana.

Vale destacar que também na sexta-feira, os técnicos realizaram a soltura, em uma região já cadastrada, de 10 animais das espécies: jiboia (Boa construtor), cobra verde (Philidryas olfersii), cobra coral verdadeira (Micrurus ibiboboca), cassaco (Didelphis albiventris), tamanduá mirim (Tamanduá tetradactyla).

A veterinária também pontua que a área precisa ser relativamente grande, segura, fornecer um ambiente que seja semelhante ao habitat natural do animal, incluindo abrigo, comida e água. Todas essas especificações são necessárias para garantir que os animais tenham mais chances de sobrevivência e sucesso na reintegração à natureza.

*Com Assessoria