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Especialista orienta população a ficar alerta aos sintomas da dengue; veja medidas de prevenção

Foto: Marco Antônio / Ascom Sesau

Com o crescente aumento de óbitos causados pela dengue em Alagoas, que passaram de dez para 13, no comparativo da semana anterior com a atual, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) orienta a população sobre a importância de procurar assistência médica em tempo oportuno. Isso porque, conforme apontam estudos referente ao manejo clínico, quando diagnosticada precocemente e tratada ainda no início dos sintomas,  diminuem drasticamente as chances de agravamento do quadro clínico do paciente com dengue, bem como, de evolução para óbito.

Conforme a assessora técnica da Gerência de Vigilância e Controle das Doenças Transmissíveis da Sesau, a enfermeira Naara Nascimento, ao início de qualquer sintoma, como febre, dores de cabeça e no corpo, é necessário buscar assistência médica no serviço de saúde mais próximo. Segundo ela, entre os serviços que devem ser procurados pelos pacientes, estão as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) ou as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do município de residência do usuário.

Naara Nascimento ressalta que o mosquito transmissor da dengue não faz distinção de idade, gêneros, tamanho, por isso, o cuidado com a dengue deve ser permanente. As crianças, em muitos casos, especialmente aquelas que ainda não sabem falar, também correm risco de serem contaminadas. 

“É importante a população ficar atenta aos sinais e sintomas suspeitos da dengue. Na maioria das vezes, a doença pode se apresentar como uma síndrome febril, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações ou dor atrás dos olhos. Também podem ser apresentados sintomas inespecíficos, como apatia, sonolência, recusa da alimentação, vômitos, diarreia ou fezes amolecidas”, lista a enfermeira da Sesau.

Naara Nascimento salienta a necessidade de manter a prevenção de combate ao mosquito Aedes aegypti. “É importante manter alerta em relação à principal forma de prevenção, que é o combate ao vetor. Então, o uso de telas nas residências, o uso de repelente é fundamental, bem como, é preciso evitar reservatórios que possam servir para a proliferação do mosquito, pois representam medidas de controle, tanto coletivas quanto individuais”, enfatiza.

PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO

Em Alagoas, durante a Semana Epidemiológica 29, foram confirmados 13 óbitos pela doença. Sendo quatro no município de Maceió, um em Atalaia, um em Viçosa, um em Porto de Pedras, um em Rio Largo, um em União dos Palmares, um Murici, um em Craíbas, um Teotônio Vilela e um em Arapiraca. 

Também neste período, 10.305 casos foram confirmados, de acordo com o último Panorama Epidemiológico, divulgado pela Sesau nesta quarta-feira (24). No mesmo período do ano passado foram diagnosticados 3.070 casos, com um óbito registrado no município de Maceió.

*Com Assessoria