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Sesau promove mais uma edição do Fórum Perinatal da Rede Cegonha: “segurança clínica e acolhimento”

Criada para discutir o atendimento materno e infantil em Alagoas, a Rede Cegonha, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), realizou nesta sexta-feira (27), mais uma edição do Fórum Perinatal. O encontro, destinado aos profissionais e gestores de saúde envolvidos com o cuidado materno e infantil, aconteceu no auditório da Faculdade Estácio de Alagoas, situada no bairro Jatiúca, em Maceió.

A iniciativa, que é realizada mensalmente, teve como tema “Informando e Protegendo: Notificação de gravidez na adolescência”. Durante a ação foram fornecidas orientações fundamentais aos municípios sobre os procedimentos adequados para notificar casos de gravidez em adolescentes.                 

Para a coordenadora Estadual da Saúde do Adolescente, enfermeira Taylane Araújo, o encontro foi importante para tratar com os técnicos e gestores municipais sobre procedimentos adequados para notificar casos de gravidez em adolescentes. “Toda gravidez em menores de 14 anos é considerada de alto risco, pois o corpo ainda não atingiu a maturidade necessária para esse processo, o que amplia, consideravelmente, os casos de óbito em gestantes e do feto”, destacou.

Já Rita Murta, gerente estadual de vigilância e controle das doenças não transmissíveis, reforçou que a notificação destes casos requer o trabalho de múltiplos profissionais.

“A integração multiprofissional de diferentes esferas da administração pública é essencial para que essas pessoas sejam acolhidas sem sua integridade e que também possam ser construídas políticas públicas para prevenir casos de gravidez na adolescência”, declarou.

Participando do evento, a coordenadora de Atenção Básica do município de Chã Preta, Nívea Holanda, lembrou a importância do fórum para a construção e reforço do conhecimento das equipes que atuam na assistência.

“A atualização do conhecimento e o reforço da importância da notificação correta, em casos de gravidez em menores de 14 anos, são essenciais para a segurança clínica e acolhimento dessas pessoas”, reforçou.

*Com Assessoria