Foto: Thallysson Alves / Ascom HGE
Referência em assistência de média e alta complexidade, o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, salvou mais uma criança alagoana. Desta vez o beneficiado foi um bebê de apenas 2 meses de idade, natural de Flexeiras, na região da Zona da Mata, que foi submetido a uma cirurgia de emergência, por se encontrar em estado grave, em decorrência de uma hérnia inguinal encarcerada.
Filho da dona de casa Janecleide da Silva Santos, o bebê já está totalmente recuperado e retornou ao convívio familiar, após receber alta médica. Grata, ela relatou, após a cirurgia, que graças aos competentes profissionais do HGE, a paz voltou ao seu coração de mãe.
“Eu estava muito assustada, pois as pessoas na minha cidade falavam muito mal do HGE e eu nunca tinha ouvido falar dessa doença. Não sabia como seria, mas tive a feliz surpresa de encontrar um hospital cheio de profissionais que sabem o que fazem. Nisso, eu me senti segura, confiante, de que tudo iria ficar bem. Orei para que a cirurgia desse certo e, durante todo o pós-operatório, presenciei diferentes servidores atentos ao quadro do meu filho”, disse Janecleide da Silva Santos.
O caso
A jovem mãe relatou que seu filho nasceu sadio, mas com pouco mais de um mês de vida, percebeu, quando trocava a fralda, um pequeno caroço na região da virilha. Como ainda se recuperava do parto, ela pediu ajuda a um enfermeiro do Programa Saúde da Família (PSF) de Flexeiras, cidade onde a família reside, que examinou a criança em domicílio. A orientação foi buscar um pediatra na unidade de saúde municipal.
“Mesmo com dificuldades físicas, eu procurei o médico, que disse que seria um abcesso e receitou algumas medicações. Como não melhorou, eu voltei e outro pediatra suspendeu a medicação e suspeitou que seria uma hérnia inguinal. Fomos transferidos para um hospital da região, que solicitou uma ultrassonografia e confirmou a hérnia”, recordou a mãe.
A essas alturas, o neném já esperneava de dor, começou a fazer menos xixi e cocô. Compreendendo a sensibilidade do caso, a dona de casa relatou que a decisão da equipe médica foi transferir para o HGE, referência no atendimento pediátrico de média e alta complexidade em Alagoas. Quando chegou à maior unidade de urgência e emergência da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), a assistência foi rápida, o que para Janicleide foi um conforto.
Conduta médica
A médica do HGE, Maria Eduarda Cardoso, explicou que o bebê foi admitido com quadro de dor local, alteração na circulação sanguínea, que provoca um aumento da quantidade de sangue em uma região ou órgão do corpo, uma vermelhidão local e irritabilidade. Ela acrescentou que o grande perigo da hérnia inguinal é o seu encarceramento em parte do intestino sem que haja regressão, o que já acontecia neste caso e, por isso, a necessidade da hernioplastia inguinal.
“Foi uma complicação da hérnia, por isso é importante realizar o diagnóstico de imediato, através de uma adequada anamnese e um bom exame físico. A cirurgia dura aproximadamente duas horas, sendo segura e simples em bebês e crianças. A recuperação na maioria dos casos é rápida, necessitando de em média dois dias de internação e observação, respeitando os cuidados explicados pelo cirurgião”, explicou a médica do HGE.
Com uma boa recuperação, sem intercorrências, a criança recebeu alta médica e pôde voltar para a casa da mãe de Janecleide, em Branquinha, também na Zona da Mata alagoana. A notícia foi celebrada pelos entes, que não veem a hora de estarem todos juntos como sonhavam durante a gestação.
“Eu tenho que agradecer primeiramente a Deus, segundo aos profissionais do HGE, que atenderam meu filho tão bem. Não deixavam de examinar, sempre acompanhavam cada detalhe do pós-operatório. Deram muita assistência, medicamento na hora certa. Contudo, eu aconselho as mães que, se perceberem algo assim, busquem logo atendimento médico. Do mesmo jeito que foi com o meu, o excelente atendimento também será com o filho de vocês”, sentenciou, emocionada, Janecleide da Silva Santos.
*Com Assessoria