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Sífilis congênita: Infectologista alerta sobre a importância do pré-natal e tratamento para evitar complicações fatais

Foto: Carla Cleto / Ascom Sesau

A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum e pode ser transmitida ao bebê durante a gestação, provocando sérios problemas, como má formação e até morte fetal. Para prevenir a sífilis congênita, a infectologista Sarah Dominique Dellabianca, do Hospital da Mulher (HM), em Maceió, destaca a importância do acompanhamento pré-natal, uso de preservativos, testagem para a detecção da doença e, em caso de infecção, o tratamento correto tanto da mãe quanto do parceiro.

Em Alagoas, o número de casos de sífilis em crianças com menos de um ano, em 2023, chegou a 481 casos. Sarah Dominique Dellabianca reforça que as gestantes devem realizar o pré-natal de forma adequada, pois podem ser portadoras da doença sem terem sido diagnosticadas antes.

“A sífilis é uma doença que pode durar décadas se não for diagnosticada e tratada corretamente. Quando a gestante adquire a bactéria e não faz o exame, a infecção pode não apresentar sintomas, o que aumenta o risco de o bebê ser infectado, resultando em má formação e até em óbito, que poderia ser evitado”, alerta a infectologista.

Tratamento

O tratamento para a sífilis, incluindo a sífilis congênita, é feito com a administração de penicilina. Para gestantes alérgicas ao medicamento, outras opções terapêuticas estão disponíveis, conforme explica a especialista.

“Às gestantes, aconselho que façam um pré-natal adequado, realizem o teste rápido de sífilis e outras doenças infecciosas, disponíveis nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde). Se diagnosticada com sífilis, siga o tratamento para prevenir a sífilis congênita no bebê, lembrando que é essencial também tratar o parceiro. O uso de preservativo em todas as relações sexuais é fundamental, não só durante a gestação, mas ao longo da vida”, ressalta Sarah Dominique Dellabianca.

*com Assessoria