Foto: Assessoria
Alagoas registrou uma queda de 26,8% nos casos prováveis de dengue este ano, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde (MS), por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde. A análise, com dados obtidos junto às Secretarias Municipais de Saúde, aponta que, nas seis primeiras semanas de 2025 foram notificados 374 casos da doença no território alagoano, contra 511 no mesmo período de 2024.
A melhora no cenário epidemiológico da dengue em Alagoas é resultado de várias ações realizadas pelo Ministério da Saúde (MS), a exemplo do Plano de Ação para Redução dos Impactos das Arboviroses, lançado pelo Governo Federal em setembro de 2024 e implementado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e as gestões municipais. Entre os destaques estão as atividades educativas voltadas à população, que é orientada a adotar medidas para evitar a proliferação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença para os humanos.
Medidas Preventivas
A secretária-executiva de Vigilância em Saúde da Sesau, enfermeira Thalyne Araújo, reforçou as medidas preventivas para combater o mosquito Aedes aegypti. “É fundamental verificar regularmente a presença de água parada em locais como pratos de plantas, calhas, garrafas, caixas d’água, pneus, vasilhas de animais, cisternas, piscinas não tratadas e outros recipientes, além de usar repelentes, manter jardins e quintais limpos, e evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas e lixos domésticos”, enumerou.
Outra medida de proteção contra a dengue é a vacina. O imunizante foi incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) no ano passado, por meio do Ministério da Saúde, sendo destinado às crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Ele está disponível em municípios selecionados que registraram mais casos da doença. Porém, é importante frisar que a vacinação é complementar e não substitui as ações preventivas.
Em Alagoas, o imunizante contra a dengue foi distribuído para os 12 municípios que integram a I Região de Saúde de Alagoas, formada por Maceió, Flexeiras, Messias, Barra de Santo Antônio, Paripueira, Rio Largo, Satuba, Santa Luzia do Norte, Coqueiro Seco, Marechal Deodoro, Barra de São Miguel e Pilar. Ele também está disponível na VII Região de Saúde, composta pelas cidades de Batalha, Belo Monte, Campo Grande, Coité do Nóia, Craíbas, Feira Grande, Girau do Ponciano, Jacaré dos Homens, Jaramataia, Lagoa da Canoa, Limoeiro de Anadia, Major Isidoro, Olho d’Água Grande, São Sebastião, Taquarana e Traipu. Sintomas da Dengue
Vale lembrar que, geralmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta, que dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas e coceira na pele. Contudo, segundo Thalyne Araújo, a infecção pode ocorrer sem sintomas, com quadro leve, mas, também, com sinais de alarme e de forma grave.
“Ao perceber a ocorrência desses sintomas, a pessoa acometida deve procurar uma UBS [Unidade Básica de Saúde] mais próxima de sua residência, ou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Nesses locais, a população pode contar com profissionais capacitados e toda uma linha de cuidado montada especificamente para o atendimento dos casos suspeitos de dengue”, orientou a secretária-executiva de Vigilância em Saúde da Sesau.
*Com Assessoria