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Tem endometriose? Veja como conseguir atendimento gratuito em Alagoas

No seu primeiro mês de funcionamento, o Ambulatório Alagoano de Endometriose recebeu 59 pacientes. O Eufêmea te explica tudo o que você precisa saber sobre o serviço gratuito, atendimento, entre outras dúvidas.

Como funciona o serviço?

O serviço conta com atendimento multiprofissional com uma equipe formada por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e nutricionistas.

Como se dá o acesso?

O acesso ao serviço se dá pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), gerenciadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs), que realizam o agendamento por meio do Sistema de Regulação Estadual (Sisreg). O ambulatório funciona no Hospital da Mulher Drª Nise da Silveira, no bairro Poço, em Maceió.

Como funciona o atendimento?

O atendimento acontece uma vez por semana e tem capacidade para assistir até 24 pacientes por dia, 96 mulheres por mês.

Para o governador do estado, Paulo Dantas, contar com o serviço especializado assegura mais confiança e assistência, uma vez que diagnosticar a endometriose ainda é difícil. “Nós sabemos que existe dificuldade no acesso ao tratamento da endometriose no âmbito do SUS [Sistema Único de Saúde] e, por isso, a grande importância do serviço, que vai favorecer e otimizar o diagnóstico da doença. Com ele, poderemos agora acelerar a fila de atendimento e promover o diagnóstico precoce, bem como, o tratamento”, ressaltou.

O que é endometriose?

A endometriose é uma doença que afeta o tecido de revestimento interno do útero, chamado de endométrio, crescendo ainda em outros órgãos, como ovários, trompas, bexiga e intestinos.

Ela também se caracteriza pelas células que respondem a hormônios femininos, como o estrógeno e a progesterona, responsáveis pela menstruação, podendo causar fortes dores na parte inferior das costas, abdômen, pélvis, reto ou vagina, dores nas relações sexuais,
menstruação anormal, constipação, sangramentos e até infertilidade.

Serviço gratuito
Crédito da foto: Pei Fon

De acordo com a enfermeira do Ambulatório Alagoano de Endometriose, Ana Clara Olegário, o serviço é um avanço principalmente para quem depende da oferta gratuita.

“Hoje, em Alagoas, não temos nenhum tipo de referência para o tratamento da doença, só os serviços particulares. Então, a população desfavorecida de um plano de saúde ou de uma situação financeira que possa pagar um especialista fica desassistida, por isso, ofertar esse serviço pelo SUS é fundamental”, esclarece.

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Meline Lopes

Jornalista, advogada, especialista em comunicação e em marketing digital. Atuou como repórter de televisão durante 9 anos em diversas emissoras do Brasil. É repórter do Eufêmea.