Créditos: Igor Pereira
“Esse é o relato de uma mãe que, por falta de assistência, pensa em paralisar o seu sonho de cursar Pedagogia. E essa é, infelizmente, a realidade de milhares de mães”, destacou a parlamentar, observando que os pais da garota, estudantes na mesma unidade de ensino, não têm condições de pagar um cuidador para ficar com a criança.
A faculdade particular emitiu nota dizendo que reconhece a importância do assunto, mas não possui um ambiente especializado e com segurança especifica para atender aos filhos de alunos, professores e funcionários.
“Ou seja, a mãe vai ter que optar: volta pra faculdade ou retorna pra casa e fica com sua filha, porque a menina não vai poder acompanhá-la na sala de aula”, reforçou a deputada.
Ela também pediu atenção aos colegas e da sociedade para abrir a discussão, com a finalidade de propor políticas públicas que venham atender as necessidades de mães e filhos.
Quem também complementou a fala da deputada foi a parlamentar Rose Davino (PP). Ela disse que a Comissão de Saúde da Casa esteve reunida semana passada com secretários de Saúde do Estado e de Maceió, para tentar equacionar a situação das crianças diagnosticadas com TEA.
Rose disse que o Estado propôs fazer um chamamento público oferecendo 300 vagas para essas crianças e que a Prefeitura de Maceió atendeu. Mas, segundo ela, o número é insuficiente para atender a demandas das crianças. No entanto, ela se disse que apesar das dificuldades, está otimista.
*com informações da assessoria da ALE