Foto: Pedro Farias/Ascom Semed
Docentes da educação, estudantes e pais de alunos se reuniram nessa terça-feira (31), no Hotel Ritz Lagoa da Anta, para o segundo dia da VII Conferência Municipal da Educação de Maceió (COMEM). O momento foi marcado por plenárias divididas em três eixos onde foram discutidas as possíveis manutenções e modificações no texto do Plano Municipal de Educação (PNE) que entra em vigência em 2024.
Os grupos se dividiram em três eixos. No primeiro foi debatido o Novo PNE: Avaliação das 20 metas e estratégias do plano nacional de educação; no segundo a temática sobre a escola para o futuro: tecnologia e conectividade a serviço da educação e o último focou na criação do Sistema Nacional de Educação: avaliação da legislação inerente e do modelo em construção.
Para a secretária adjunta de Educação, professora Emília Caldas, oportunizar momentos de debate que tratem da democratização do acesso à educação são de grande importância para o avanço dos assuntos educacionais do Município.
“Promovemos discussões em torno da temática principal, que foi ‘Inclusão, Equidade e Qualidade: compromisso com o futuro da educação brasileira’, que são grandes desafios para a educação brasileira, uma vez que buscamos sempre avançar nesses aspectos para alcançar a equidade de fato na educação, conforme for a necessidade cada um, com maior atenção àqueles que vivem a margem da sociedade, equalizando direitos e oportunizando acessos”, informou.
O presidente do Conselho Municipal de Educação, Juliano Brito, contou que no PNE pode haver emendas aditivas, supressivas ou substitutivas e as propostas de mudanças são votadas e levadas para a plenária final.
“Propostas que saírem com mais de 50% vão para a plenária; propostas entre 30% e 40% de aprovação serão levadas para serem votadas à tarde e propostas com menos de 30% serão rejeitadas, vão constar nos anais da mas serão rejeitadas”, explicou.
A partir desse novo sistema será possível criar políticas nacionais e intersetoriais para o desenvolvimento da educação, da cultura e da ciência.
“Nessas discussões conseguimos entender qual a perspectiva do plano nacional para as políticas que nós executamos. Ela chega até nós que estamos na ponta, aí vamos dizer ou não se nossas condições de execução são compatíveis com o que o texto diz”, afirmou a coordenadora de gerenciamento e organização escolar, Martha Palmeira.
*com Ascom Semed