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Exposição Jardim de Eva chega ao Complexo Cultural do Teatro Deodoro a partir de terça (20)

Foto: Assessoria

A Exposição Jardim de Eva ocupará o Salão I e o Salão II do Complexo do Teatro Deodoro a partir da próxima terça-fera (20), com aproximadamente 60 obras entre pinturas, fotografias, esculturas e esculturas-objeto.

O intuito da exposição é envolver por diversos estímulos e sutilezas entre as suas camadas uma apresentação sobre o “entorno e o ciclo” da natureza, da frequência fecunda e complexa da Vida.

A abertura será realizada na próxima terça-feira, 20, a partir das 19h. A Galeria de Artes ficará aberta para visitação de segunda a sexta, das 8h às 18h; e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 17h. Com entrada gratuita, a exposição será encerrada no dia 21 de outubro. As visitas guiadas – para grupos, instituições e escolas – podem ser agendadas pelo escolasditeal@gmail.com ou no número 82 98884-6885.

A curadoria da Exposição Jardim de Eva é de Milla Pasan e Alice Barros. Com montagem de ambas as curadoras e de Robertson Dorta e Alisson Almeida.

Conheça Eva

No curso de pintura, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro (década de 1980), Eva Cavalcante, entre idas e vindas, garimpava fragmentos de madeira, e desde então passou a pegar na rua coisas sem valor algum para muitos, que eram descartadas, objetos que podiam ser transformados em Arte. O insignificante, que poderia ser mais tarde revestido de significados.

Na pintura, a partir da razão e da sensibilidade, despertadas pelas experiências com materiais e referências diversos, chegou a uma percepção própria das coisas. O intuitivo, as sutilezas, o imponderável e o senso crítico se revelaram. As referências, que são tantas (Koning, Volpi, Matisse, Iberê, Ostrower, Hermeto Pascoal, História, Arte Popular, vivências, jazz etc.), fundamentaram o fazer artístico.

Portanto, os objetos e as esculturas, a partir do que já existe, são elementos que estão na natureza “no grande jardim”. A artista afirma que “apenas os recria (…) são informações, pontos de partida para pensar e sentir as questões pictóricas, tentando ser concisa em meu processo”. Assim, a cada instante a vida dialoga e gesta diversas teias que se interconectam.

No percurso constante, da artista de 74 anos, hoje pelas ruas de Maceió, há uma busca pelo que olhares desatentos classificariam como “invisível”, mas que ela prontamente identifica como extensão da natureza, logo trazendo à tona a humana possibilidade emanada pela Arte, com sua dimensão estética da Existência.

*com Assessoria